Políticos
argentinos denunciam Maduro por crimes contra a humanidade perante o Tribunal
de Haia
Publicado por
Folha Política
Por
ocasião das "graves violações dos direitos humanos e da escalada de
violência que vêm sofrendo a Venezuela", vários partidos políticos de
oposição da Argentina anunciaram hoje que, em conjunto com "senadores e
representantes de outras nações latino-americanas", acusam o Presidente da
República, Nicolás Maduro, por crimes contra a humanidade perante o Tribunal
Penal Internacional, em Haia.
Na
declaração assinada, chamada "Primeira declaração conjunta sobre a crise
política e humanitária na Venezuela", eles fizeram um apelo a "todos
os setores democráticos da América Latina para mostrar solidariedade para com
as vítimas da repressão na Venezuela".
A
decisão foi tomada esta tarde, como parte de uma visita a Buenos Aires do
deputado boliviano Adrian Oliva, presidente da Aliança Democrática Parlamentar
da América (APDA), com a participação de deputados Cornelia Schmidt Liermann
(PRO), Patricia Bullrich (União PRO), Alberto Asseff (UNITE), Gisela Scaglia
(União PRO) e Diego Guelar (Chefe de Relações Internacionais do PRO).
Também
estiveram presentes jovens venezuelanos que vivem na Argentina, representantes
da União da Juventude e Renovação Frente PRO de organizações sociais como o AMA
(Associação de Mulheres da Argentina) e outros.
Na
declaração assinada, eles fizeram um apelo a "todos os setores
democráticos na América Latina multilateral, organizações, governos,
parlamentos, associações, sindicatos, universidades, diplomatas, intelectuais,
estudantes e outras pessoas para mostrar solidariedade para com as vítimas da
repressão na Venezuela" e condenam as violações dos direitos humanos
cometidas pelo governo de Nicolás Maduro, "para não deixar que esta crise
se degenere em maior conflito, o que não só colocaria em risco a paz e a estabilidade
nessa nação irmã, mas em toda a região".
Na
abertura da reunião, a deputada Schmidt Liermann disse: "Esta iniciativa
dos direitos humanos, que vem da Argentina, é do sul para o sul", enquanto
Adrian Oliva, que preside a Aliança Parlamentar, a qual reúne 13 países
latino-americanos, expressa que "o objetivo é apresentar a referida queixa
apoiada conjuntamente por centenas de parlamentares na região, uma vez que os
direitos humanos são universalmente reconhecidos".
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