quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Porto de Mariel: tiro nada certeiro



Ao contrário do que os militantes e cúmplices petistas tentam fazer crer (pela repetição de algo falso para ser aceito como verdade), o porto cubano de Mariel não trará benefícios diretos ao Brasil. Não foi um "tiro certeiro" como uma blogueira do jornal Folha de S.Paulo cogitou em 17/12/14 diante do reatamento diplomático dos EUA com Cuba. E por que isso?

Em primeiro lugar,  porque o governo brasileiro somente financiou a obra. A empresa que administrará o porto é a PSA Internacional de Cingapura. Na condição de  credor, o Brasil em nada participará de um potencial aumento da movimentação portuária. Por sinal, é um credor cuja própria população desconhece as condições e garantias que foram contradas na operação financeira, uma vez que são contratos secretos. Transparência zero e risco de não receber altíssimo. Isso chega a ser um desrespeito ao contribuinte brasileiro.

O moderno porto cubano não servirá para nada aos exportadores brasileiros, pois esses continuarão a usufruir os caros e antiquados portos nacionais. A não ser que o governo petista projete uma linha submarina para transportar a produção até Cuba.  Quem sabe trens-bala com uma parada bolivariana na Venezuela poderiam se encarregar desse escoamento até Mariel?

No comércio bilateral, o que Cuba poderia oferecer de maneira vantajosa ao Brasil? Açúcar, minério de ferro, café e tabaco? Temos carência desses produtos por aqui? Exportaríamos com preços de mercado ou o governo petista usaria de artifícios para continuar a transferir recursos brasileiros oferecendo condições vantajosas aos cubanos? 

Pois é... A submissão ideológica dos atuais governantes ao socialismo cubano faz com que o quadro seja pintado com cores vermelhas. E quem paga a conta é o cidadão. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário