1. O comunismo falhou miseravelmente
Estima-se que os regimes comunistas ao longo do século XX tenham matado pelo
menos 100 milhões de pessoas em todo mundo. Alguns podem até contestar
esse número, mas precisam admitir que é impossível esconder tantas mortes
varrendo tudo pra debaixo do tapete. Crimes de tamanhas proporções deixam
rastros visíveis demais para serem ignorados.
Este número inclui não só as pessoas que foram mortas pela repressão típica
destes regimes totalitários mas também em consequência de suas políticas
econômicas desastrosas, tais como os confiscos que resultaram na fome
russa de 1921 e no Holodomor ou a coletivização forçada do campo,
implementada por Mao Tse Tung que resultou na Grande Fome Chinesa e por sua vez
matou cerca de 20 milhões de pessoas.
Alguns regimes foram letais ao extremo. É o caso do Khmer Vermelho no Camboja
que conseguiu exterminar nada mais, nada menos que um terço da população
do país.
O pior de tudo é que o comunismo acabou desmoronando em todos estes países
e seu modelo teve que ser abandonado. Todas estas pessoas morreram em vão.
Em nome de um ideal fracassado. O muro de Berlim caiu. A União Soviética não
existe mais e a China mergulha de cabeça no capitalismo.
Mas não só o velho comunismo falhou. Os novos modelos de socialismo parecem
fadados ao mesmo destino. O assim chamado "socialismo do século
XXI" praticado na vizinha Venezuela dá claros sinais de que não
poderá se sustentar por muito tempo. O país, mesmo tendo uma das
maiores reservas de petróleo do mundo é assolado hoje por escassez de todo
tipo de bem imaginável, de energia elétrica à papel higiênico, passando
por frango, leite e outros produtos essenciais. Tem uma das taxas de
inflação mais altas do mundo e uma taxa de homicídios também entre as
mais altas do mundo.
2. A teoria de Marx foi refutada
Karl Marx construiu toda a sua teoria em cima de uma idéia errada herdada dos
economistas clássicos: A teoria do Valor Trabalho. Segundo a teoria do
Valor Trabalho, o valor real de uma mercadoria era definido pela quantidade
de trabalho investido na sua produção.
Com base nisso, Marx arroga ter descoberto o conceito da Mais Valia que dizia o
seguinte: Se a mercadoria vale a quantidade de trabalho investida na sua
produção, para que o patrão, que não trabalha diretamente, tenha lucro,
ele precisa pagar aos funcionários, um valor menor do que o trabalho que
eles investiram na produção da mercadoria. Dessa forma os patrões exploram
o proletariado.
Porém Marx estava errado em vários pontos, desde o diagnóstico do problema, até
a sua solução. A Teoria do Valor Trabalho foi refutada pela teoria da
Utilidade Marginal, desenvolvida simultaneamente por três economistas:
Stanley Jevons na Inglaterra, Leon Walras na França e Carl Menger na
Áustria. Os três, ao mesmo tempo, em países diferentes e praticamente sem
entrar em contato um com o outro, perceberam que o que confere valor a uma
mercadoria não é o trabalho, mas a sua utilidade.
Uma mercadoria que exigiu muito trabalho pra ser produzida não terá nenhum
valor se não for útil. Portanto, é a utilidade que as pessoas conferem às
mercadorias que determina seu valor. Os custos de produção, entre eles o
do trabalho, é que precisa se ajustar aos preços de mercado.
Especula-se que este desmascaramento esteja por trás da atitude de Marx de
adiar a publicação dos volumes seguintes da sua obra máxima: O Capital, que só
foram publicados após sua morte, por Engels.
Outros economistas posteriores como Ludwig von Mises e Friedrich A. Hayek
dariam mais detalhes sobre a inviabilidade do socialismo, explicando que dessa
forma, a única maneira de medir a utilidade de um produto é através do
mecanismo de oferta e demanda do livre mercado.
Se o livre mercado é suprimido, não há o mecanismo de oferta e demanda, se
não há livre equilíbrio entre oferta e demanda, a economia se torna
um caos. Por isso, abolir o mercado e concentrar as
decisões econômicas no estado que tenta calcular o preço das
mercadorias com base no trabalho é impossível e tende ao fracasso.
Com base na sua ideia de Mais Valia e de exploração do proletariado,
Marx previu que a situação dos trabalhadores iria se deteriorar cada vez
mais. Como, segundo Marx, para garantir o lucro do patrão, o valor das
mercadorias é vendido sempre acima daquilo que os trabalhadores recebem
para produzi-las, o custo de vida destes aumentaria cada vez mais.
Isso iria gerar ciclos econômicos e crises frequentes, com cada nova crise
sendo pior que a anterior, até que chegaria o momento em que o capitalismo
entraria em total colapso, os trabalhadores se revoltariam, fariam uma
revolução e implantariam o socialismo.
Só que nada disso aconteceu. Na verdade aconteceu o exato inverso.
O capitalismo é marcado por crises constantes sim, mas ele sai mais forte de
cada uma delas.
A Grande Depressão foi com certeza a maior de todas as crises do capitalismo,
mas isso já foi há mais de 80 anos. O capitalismo jamais passou por outra
crise semelhante. Desde então é inegável que a qualidade de vida e a
economia prosperaram enormemente nos países capitalistas.
Ao contrário do que Marx previra, a qualidade de vida das classes menos
favorecidas aumentou e a pobreza extrema está sendo reduzida gradualmente
em todo mundo.
Para entender a velocidade desse progresso considere as Metas do Milênio
apresentadas em 2000 pela ONU. O objetivo era reduzir pela metade o número
de pessoas vivendo com 1 dólar por dia até 2015. Essa meta foi atingida
cinco anos mais cedo.
4. A maioria dos países mais pobres do mundo tiveram regimes de inspiração
socialista por longos anos
Você já deve ter ouvido falar que a culpa pela fome e pela miséria no mundo é
do capitalismo.
Mas o que seu professor esquerdista não te contou é que o socialismo já foi e
continua sendo, uma força extremamente influente no mundo. As idéias
socialistas não vão contra o Status Quo, ela é parte do Status Quo. Ela é
a parte ruim dele diga-se de passagem.
Muitos países que você imagina serem vitimas do capitalismo já tiveram regimes
de inspiração socialista. Só no continente africano: Angola, Moçambique,
Benin, República do Congo, Etiópia e Somália tiveram suas economias
destruídas por regimes comunistas que duraram vários anos e quase todos
continuaram tendo economias bastante controladas pelo estado mesmo depois
disso.
Seu professor esquerdista também deve ter falado pouco sobre regimes de
inspiração socialista na Líbia e no Iêmen. Sobre o partido Baath no Iraque
e na Síria. Que países que fizeram parte da União Soviética e que
mantiveram um modelo parecido, mesmo com o fim do comunismo, como é o caso
do Uzbequistão, tem a maioria da sua população na miséria.
Também não deve ter falado nada sobre como políticas socialistas devastaram o
Zimbábue. Nem que a Índia, país que concentra a maioria dos miseráveis do
mundo, por quase 40 anos teve uma sucessão de governos populistas,
paternalistas, intervencionistas e que se inspiravam na economia
soviética. Durante todo este período o país esteve completamente estagnado e
só começou a crescer nos anos 90, justamente depois que o governo promoveu
amplas reformas liberais, que apesar de tímidas, já conseguiram reduzir
drasticamente a miséria no pais.
5. Os países mais liberais estão entre os mais desenvolvidos ou entre os que
mais rápido se desenvolvem
Outra coisa que seu professor esquerdista não deve ter te contado, é que todos
os países com IDH considerado "muito alto" são, de uma forma ou
de outra, capitalistas. Aposto que você não sabia que a Nova Zelândia
estava completamente quebrada nos anos 80, mas que depois de uma reforma
liberal radical, conseguiu se reerguer e chegar ao posto de 6º melhor IDH
do mundo. Que a Alemanha saiu dos destroços da II Guerra Mundial seguindo
uma doutrina econômica chamada "ordoliberalismo". Que os Estados
Unidos, 3º melhor IDH do mundo, maior economia do mundo e país mais
inovador do mundo em número de patentes, tem a liberdade de mercado e a
propriedade privada como parte inseparável da sua história, da sua cultura, das
suas instituições e da sua própria identidade nacional.
Não deve saber que a carga tributária da Austrália (2º melhor país pra se viver
do mundo) é de apenas 33,2% do PIB, que o Canadá foi considerado o 2º
melhor país para se fazer negócios pelo Fórum Econômico Mundial, nem que
Hong Kong e Singapura (13º e 18º melhores IDHs respectivamente) eram países
miseráveis até bem pouco tempo atrás. Conseguiram chegar ao posto em que estão
hoje em menos de 30 anos e são justamente, os dois países mais liberais do
mundo.
Nem todo país liberal é desenvolvido, mas com certeza todos eles estão no
caminho. Um exemplo é o Panamá, o país da América Central que teve o 8º maior
crescimento do PIB em 2012 e que está entre os que mais reduziram a pobreza nos
últimos anos, ou o Peru, que apesar de ainda ser bastante pobre, também vem
conseguindo reduzir drasticamente a pobreza e teve o maior crescimento do PIB
da América do Sul em 2012.
6. Distribuição de Renda pode não servir pra nada
Os socialistas dão a entender, através de seu discurso, que a desigualdade é o
grande mal do mundo. Para descreditar as políticas liberais, apontam para um
"aumento da desigualdade" como se isso fosse sempre um mal e como se
igualdade fosse sempre um bem.
São incapazes de perceber que desigualdade não significa pobreza e que
igualdade não significa riqueza. Um povo pode ter igualdade, mas serem todos
iguais na pobreza. Da mesma forma, outro povo pode, apesar da desigualdade,
garantir um nível de vida satisfatório para os mais pobres.
A prova disso é que a desigualdade medida pelo Coeficiente GINI, revela algumas
coisas bem interessantes:
- A Etiópia é um dos países mais igualitários do mundo. É inclusive mais
igualitária que a média dos países da União Européia. Outro que também está
entre os mais igualitários é o Paquistão.
Mas onde é que existe mais pobreza? No Paquistão e na Etiópia ou na União
Européia?
- O Timor Leste é mais igualitário que Espanha, Canadá e França
- O Bangladesh, outro país que concentra massas de miseráveis é mais
igualitário que Irlanda e Nova Zelândia.
- A Índia é mais igualitária que o Japão.
- O Malawi é mais igualitário que o Reino Unido.
E a lista segue adiante. Os exemplos são inúmeros mas todos eles levam a uma
conclusão inequívoca: Igualdade não serve para nada.
Fonte: http://www.porcocapitalista.com.br/2014/01/6-fatos-que-seu-professor-esquerdista.html
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